Ciro Nogueira indica mais um ministro de Michel Temer

Ciro Nogueira indica mais um ministro de Michel Temer

O Senador piauiense e presidente do PROGRESSISTAS, Ciro Nogueira, emplacou a indicação de mais um ministro no governo Michel Temer. Além do Ministro da Saúde Ricardo Barros e do presidente da Caixa Econômica, Gilberto Occhi, o parlamentar participou da indicação do Ministro das Cidades Alexandre Baldy, que deixou o PODEMOS para se filiar ao partido de Ciro. Baldy possui uma boa relação com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que também participou da indicação e com Michel Temer. Ele fará a conexão entre o Palácio do Planalto e a Câmara Federal. 

O acordo foi selado no último domingo (19/11), em um almoço realizado no palácio do Jaburu. O novo ministro tomará posse nesta quarta-feira (22/11). Com a indicação, o PROGRESSISTAS passa a comandar os recursos de duas pastas importantes. Para este ano, a União ordenou cerca de R$ 125 bilhões para o orçamento do Ministério da Saúde, já o Ministério das Cidades teve uma verba prevista para 2017 em torno de R$ 10 bilhões.

A mudança surge após pressão do centrão (grupo de partidos menores que apoiam Michel Temer) que cobrou a retirada de cargos do PSDB. Os tucanos, durante a votação das duas denúncias contra Temer, mostraram-se divididos e a atitude desagradou Temer. O PROGRESSISTAS e outros partidos menores foram fieis a Temer. O comando do Ministério das Cidades está vago desde a última segunda-feira (13/11), após o então titular da pasta, deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), pedir demissão. 

Ao deixar o cargo, o tucano alegou não possui mais apoio interno no PSDB para permanecer no cargo. O PSDB já anunciou que vai desembarcar do governo Temer até dezembro. Outras legendas da base também cobiçavam o controle do Ministério das Cidades como o PMDB, PSD e DEM. 

Apesar de possuir apenas o 11º maior orçamento da Esplanada (R$ 10,1 bilhões), a pasta é disputada porque comanda programas com impacto direto nas bases eleitorais, como construção de moradias, redes de esgoto e transportes urbanos.

Fonte: Douglas Cordeiro