Mais um delegado de Polícia Civil aparece na denúncia do Ministério Público, que investiga o envolvimento da cúpula da segurança no patrocínio de milícias armadas no crime de grilagem de terras, em Luís Correia-PI. Nas ligações interceptadas e disponibilizadas pelo promotor de Justiça, Galeno Aristóteles, o empresário Araujinho, sogro do secretário de Fazenda, Rafael Fonteles, relata ao advogado Apoeno Machado que recebeu informações do inquérito e estaria sendo ‘treinado’ pelo delegado Cadena sobre como se comportar em seu depoimento. Segundo a fala do empresário, o delegado Cadena prestava assessoria para a organização criminosa. A situação da cúpula da segurança do Piauí está insustentável, e o governador tem que tomar alguma providência!
Luccy Keiko se diz perseguido pelo MP-PI
O delegado Luccy Keiko, chefe da Polícia Civil do Piauí, procurou a coluna para declarar que está sendo injustiçado, em relação à denúncia feita pelo Ministério Público do Estado, de que ele faz parte de uma organização criminosa que atuava na grilagem de terras no litoral do Piauí. O delegado, disse estar surpreso com a notícia e afirmou que sequer mantém relação com as pessoas apontadas pelo MP-PI. Keiko relatou ainda, que tudo não passa de uma “vingança”, pelo fato do Sindicato dos Policiais Civis ter denunciado ao CNJ, por abuso de autoridade, o promotor de Justiça de Luís Correia, Galeno Aristóteles, pelo caso da retenção de liberdade do delegado Eduardo Ferreira. Luccy também reafirmou que responderá tudo à justiça. Por outro lado, o MP-PI reforça a denúncia, apontando inclusive, nomes de outras autoridades policiais que também se envolveram no esquema. E como diz o ditado, “quem viver verá” o final dessa trama.
Nenhum comentário:
Postar um comentário